Este não é um livro em que os personagens buscam a felicidade. Não
explicitamente. Na real, são indiferentes à felicidade e também à
infelicidade. Não que não se importem. Simplesmente não pensam nela.
Movidos por pura obsessão, às vezes funcionam em um estado de
sabedoria e aceitação. Em outras dão a impressão de que,
desumanizados e perdidos, se tornaram máquinas que por uma falha de programação foram obrigadas a rotinas e tarefas aparentemente absurdas.
Texto da contracapa de “Veja se você responde essa pergunta”.
Eu sei, ficou meio Buarque.
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